sábado, 23 de agosto de 2008

GATEWAYS





Uma exposição internacional de capas de livros contemporâneos de 31
de Julho a 20 de Setembro


O Silo–Espaço Cultural do NorteShopping apresenta a exposição "Gateways", programada pela Fundação Serralves e comissariada por Andrew Howard.
Inserida na série "Idiomas", esta exposição é composta por mais de 400 capas de livros desenhadas por designers de 15 países e reúne uma selecção de capas de livros contemporâneos memoráveis, por vezes geniais e frequentemente belas." Gateways" é, simultaneamente, a exploração e a celebração de uma forma de design gráfico que faz parte das nossas vidas diárias, através da apresentação de uma série de abordagens gráficas e conceptuais que os designers utilizam para captar a essência de um livro, e ao mesmo tempo, a nossa atenção. Para além dos livros seleccionados através de uma petição online, esta exposição dá um destaque especial a dois talentosos designers contemporâneos britânicos, Jon Gray e David Pearson, cujos trabalhos estão expostos no piso inferior do Silo-Espaço Cultural. Estará também em exposição o trabalho de outros designers convidados.


Aqui se encontram alguns comentários acerca desta exposição que irei em breve visitar para depois também eu poder dar a minha opinião que me parece simplesmente apetitosa.




VINIL - GRAVAÇÕES E CAPAS DE DISCOS DE ARTISTA



Andy Warhol, 1971; Roy Lichtenstein, 1983; Jaroslaw Kozloeski, 1987; Robert Rauschenberg, 1983
10 Mai - 13 Jul 2008 - MUSEU DE SERRALVES

Com a expansão da expressão artística para o campo do som e do aspecto
visual da gravação e das suas capas, a banal capa de disco tornou-se
definitivamente um objecto de culto. Esta exposição apresenta gravações visuais
e acústicas de artistas plásticos, registadas desde os anos 20 até ao presente.
Também se exibe documentação de uma grande variedade de experiências sonoras e
linguísticas, frequentemente no limite daquilo que se entende como música.

É com grande pena que recordo aqui esta excelente exposição que tive o prazer de visitar no Museu de Serralves tanto tempo após a minha visita, o tempo nem sempre é muito mas aqui fica de boa vontade um pequeno comentário.
Esta exposição era composta por uma série de exercícios visuais baseados na música e nas várias capas de vinis executadas por artistas com provas dadas na área do design ou artes plásticas. Penso no entanto que poderiam ser exibidos também alguns exemplos de artistas portugueses (visuais) também por uma questão de contextualização, uma vez que a exposição abrangia um longo espaço temporal e seria interessante enquadrar aquilo que se realizava no nosso país no seio de um mundo agitado culturalmente.
Durante a exposição também era possível escutar um sem número de albúns marcantes em termos de música e imagem de modo a estabelecer-se a ligação entre o som e a imagem que o procurava reflectir ou simplesmente contrariar. A possibilidade de analisar as relações entre o design e som das bandas era sem dúvida uma mais valia desta exposição que apreciei imenso.

Pingo Doce VS Pingo Doce

Como muitos de vocês já terão reparado o Pingo Doce, uma das maiores cadeias de hipermercados, encontra-se neste momento a divulgar a sua nova imagem gráfica. Queria aqui chamar a atenção para aquilo que a mim enquanto designer e cliente me parece um crime visual.

Queiram observar as diferenças e efectuar os vossos próprios juízos acerca desta péssima criação. Como o bom Zé Povinho diria "Que coisa é esta? Passar de Cavalo para Burro?". "Quem fez aquilo?", é uma questão que deixo no ar. Provavelmente já se deve ter refugiado com a vergonha ou será que realmente acredita que aquilo é Design, que aquilo é Comunicação?




Eu detenho esta opinião altamente critica pois desde o primeiro momento em que vi aquela imagem fiquei chocada, a utilização da cor negro num logotipo de hipermercado atribui-lhe um carácter muito deprimente e pesado, penso que se a intenção da utilização desta cor visava demonstrar estatuto e refinamento, características atribuídas muitas vezes ao negro neste aso não me parece apropriado nem parece funcionar.

Outra característica desta imagem é a fragilidade das tipografias utilizadas, pingo doce surge-nos em letras minúsculas em tipografia manual estilo escolar imitando a textura do giz que me parece muito despropositado e não funcional, algo infantil, até. Poderia mencionar também aquela estranha inclinação e a sua relação com o restante texto, o slogan. Quase arriscaria a dizer que a fonte utilizada no slogan é a arial, mas o amago da questão é que as duas simplesmente não funcionam em conjunto.

O conjunto tem um grande peso visual mas funciona? É agradável visualmente? Atractivo? Lamento mas não.

Esta não é apenas a minha pinão, antes de escrever este post tomei a liberdade de inquirir algumas pessoas minhas amigas designers e simples leigos na matéria e nenhuma das pessoas com as quais falei informalmente me pareceu muito satisfeita com esta alteração. A anterior imagem da empresa em questão penso que era bastante mais forte e interessante mas pelos vistos foi sentida a alteração de uma mudança, mudar não é um erro mas mudar para pior sim.

Espero apenas que este meu texto não fira susceptibilidades, como disse é apenas um descargo de consciência de uma designer que vagueia por este nosso país á beira mar plantado.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Vencedor Fantasporto 2008




Confesso que não sou uma grande fã de filmes de terror mas este ano consegui ver um com muita dificuldade no Fantasporto, o filme que fui ver chamava-se Room 205 de Martin Barnewitz (Din).
Trata-se da história de uma jovem que liberta um fantasma acidentalmente numa residência escolar. Mas o que com isto eu queria dizer apenas, era que até gostei do filme, não pela história em si que penso já ser muito vulgar mas pela riqueza visual e pela preocupação com que a imagem foi trabalhada. Tanto os contrastes como os refelexos denotavam uma grande preocupação do autor o que nem sempre é tão notório neste género cinematográfico. As ambiencias outunais/primaveris, a luz e as sombras deste filme são concerteza o seu ponto mais positivo e por isso comento este filme.
Os meus parabéns para todos os bons realizadores e bons filmes que estiveram presentes no Fantasporto, só tenho pena de o meu medo ser superior ao meu apreço por Cinema. Como não podia deixar de ser relembro que estreia em breve o vencedor do festival nas comuns salas de cinema mortais, o filme Rec de Jaume Balagueró (Esp), o terror em directo onde é proíbido parar de gravar.

Alibi Design




Queria desde já dar os meus parabéns a este grupo heterogéneo de amigos que se decidiram juntar há la algum tempo para formar o Alibi Design. Quando me refiro ao carácter heterogéneo deste grupo pretendo realçar as diferenças em termos de formação e ideais de cada um dos elementos, diferenças essas que apenas contribuem para uma maior riqueza linguística e pictórica. Passando por áreas como a Fotografia, a Escultura, a Pintura, a Ilustração, a Performance, a Instalação e o design Gráfico e multimédia, este grupo conseguiu criar uma coesão invejável.
É por estas e por outras razões de cariz mais emocional e mens operativas que vos convido a visitar o interessante trabalho deste grupo de amigos no blog http://alibidesign.blogspot.com/.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Ano Internacional do Planeta Terra





Uma aluna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro foi a vencedora portuguesa de um concurso sobre o Planeta Terra, promovido pela UNESCO. Diana Carvalho mostrou como se pode alertar para os problemas do ambiente através de uma mensagem simples de um pequeno filme animado. (noticia SIC)



Há uma personagem principal, uma menina que encontra um diário na floresta. Dentro desse diário existe um mundo que é de fantasia, um mundo alegre, cheio de cor, que a menina não conhece, por causa dos problemas ambientais que existem actualmente.

Esta ideia simples convenceu a UNESCO, que promoveu um concurso para celebrar o ano internacional do Planeta Terra. Agora Diana vai até Paris, à sede da UNESCO, para assistir à cerimónia de lançamento das celebrações do ano internacional do Planeta Terra. Foi o prémio por ter contribuído para passar a mensagem de que devemos cuidar mais do ambiente.
O concurso estava aberto a menores de 22 anos e aceitava trabalhos que alertassem para as grandes preocupações em torno do planeta Terra. Cabia à comissão de cada país com representação na UNESCO a escolha de um trabalho para apresentar na sede da instituição, em Paris. A Comissão portuguesa escolheu o trabalho de Diana Carvalho. A finalista de Comunicação e Multimédia na UTAD decidiu fazer um vídeo que obedecesse aos critérios do concurso para submeter a avaliação numa das disciplinas e enviou-o depois para a Comissão portuguesa. O vídeo tem três minutos e está dividido em duas partes:

a primeira é uma animação, com desenhos a preto e branco, e mostra uma típica cidade poluída;
a segunda é composta por filmagens que deixam sobressair as cores vivas e fortes do Douro.



O objectivo foi mostrar como, se cuidarmos do ambiente e o protegermos, a paisagem pode ficar bonita.



A Assembleia-geral das Nações Unidas proclamou 2008 como Ano Internacional do Planeta Terra para alertar para as alterações climáticas, os desastres naturais, a desertificação de solos, a escassez de água potável e a perda de biodiversidade. A organização destaca a necessidade de se investir na formação de uma nova geração de geocientistas, capaz de resolver os problemas globais, actuais e futuros, rumo a um Planeta mais seguro e saudável.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Fantasporto 2008


Porto a capital do Cinema Fantástico

O Fantasporto – Festival Internacional de Cinema do Porto está de volta. A 28ª edição volta a elevar a cidade do Porto a capital mundial do cinema. O festival abre oficialmente no próximo dia 25 de Fevereiro. Para a sessão de abertura está reservado o multipremiado filme “No Country for Old Men” dos irmãos Coen (“Fargo”), sendo antecedida a sessão de um espectáculo multimédia e animação diversa na entrada do Teatro Rivoli. Uma passadeira vermelha, robots de luzes e teatro de rua ajudam ao glamour com que se vai celebrar este início de festa. Na sala, uma abertura diferente, encenada, um espectáculo que antecede a grande antestreia que marca o início do evento.